segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

com sotaque paraibano

(Leia esse post com a minha voz. Com sotaque paraibano.)

Mas não, eu AINDA não incorporei o sotaque daqui. Mas de qualquer forma já tive um avanço: já entendo quase tudo quando eles estão falando rápido. Só dificulta quando se fala rápido e em grupo... Mas olha, eu realmente quero usar o blog como uma forma de extensão dos laços (rs), quero seguir escrevendo, mas confesso que tenho preguiça. Sabe aquela coisa que sabes que gosta, mas tem essa preguiça até começar, depois só vai e vai bem? Pois é... to começando a querer escrever agora. É estranho do jeito que me "assentei" na cidade. Pensei no caminho, afim de amenizar o impacto de tal mudança: "tudo certo Éverson, vamos para Paraíba no verão, pleno Janeiro de férias, uhu. Aí o que vai acontecer é eu ir a um lugar, meio que todos os dias, meio que hum.. trabalhar, no meio das férias...". Bom, dá pra imaginar que isso não ia me sustentar por muito tempo. Cheguei, e a sensação que tenho é que me assentei: "puff". Não sei se isso é bom, ou ruim, melhor ou pior, só sinto que foi/tem sido assim. Estou a pouco tempo aqui (fazendo uma semana amanhã) e já sinto coisas de que se estivesse no "espírito-de-férias", não passariam nem perto. Tá dando pra entender? Eu acho isso estranho... fui poucas vezes ao mar (mas fui o suficiente, claro). Vou lá, seguir viagem.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Vim.Senti.

Marcando a despedida as 20hs realmente pensei que estaria cedo em casa, sério. Afinal, havia convidado as pessoas 2 dias antes, para uma despedida onde eu embarco no próximo dia pela manhã. Acabamos a noite no Van Gogh (onde mais poderia ser?), mas num horário equivalente de final de noite pruma segunda-feira. Embarquei sem dormir. Tava bebado de sono. Na verdade, a despedida ainda estava rolando... só que agora no aeroporto. Fui pensando nas pessoas próximas de mim que tem saido de Porto Alegre há um tempo, e ver isso do outro lado é bem diferente. Falava pra minha mãe no aeroporto, instantes antes de embarcar: ''descobri que não sou tão disprendido quanto pensava ser''. Lágrimas nos olhos; promessa de conquistas. A viagem foi uma das mais cansativas que fiz (porque será?); já viajei muito de ônibus. Durou o dia inteiro... podia ter organizado uma parte da despedida durante a viagem também, né? Por que na hora da despedida não se sente a ida, mas sim, quando se vai a despedida, na despedida da despedida. Que ali tinha chegado ao seu fim. Viajei o dia inteiro; dormi um pouco. Baldiação em Recife (já dei a dica!), mais 2 horas de ônibus até João Pessoa, ou Jampa, ou Joãopa. Uma das paradas do ônibus: "lancheria gauchinha". Suco de graviola na chegada na rodoviária aqui; chegar pelo sabor é muito bom! Primeiro amanhecer, sempre uma surpresa, sol faceiro mostrando a que veio no dia, as 5:15 da madruga. Bom, vou seguir a viagem, e seguir vindo, aos poucos; agora, já vim um pouco mais do que quando cheguei.