domingo, 22 de janeiro de 2012

Como um coral de encontros e despedidas

Reencontro o blog como um recurso que tive, e volto a ter. Li agora a pouco minhas últimas postagens... ainda bem que as fiz. E me perguntando de onde me recordo, depois de todo esse tempo, que tenho um blog para escrever, só posso relacionar a condição de movimento. Há praticamente 1a de espaço-tempo entre a última postagem e essa que escrevo agora... e espaço-tempo intensamente vivido em João Pessoa no trabalho, com os outro lugares que pude conhecer, com as saídas daqui, com as estadas, com as diversas pessoas que encontrei nesse no caminho das mais diversas formas. Desconfio que essa quantidade e intensidade de acontecimentos não dispararam a recordação ou até mesmo o desejo de vir aqui e escrever no blog... é o deslocamento que me chama a essa escrita.
Não quero engessar o que estou chamando de deslocamento: para isso não é necessário atravessar o país com uma mala, realizamos micro-deslocamentos no cotidiano também, não é muito comum, mas estão lá também, em menor intensidade. Mas no meu caso, é o deslocamento duro, com a mala mesmo que me convoca a escrita... o deslocamento que me coloca na plataforma do trem em que "o mesmo trem que chega é o da partida"... é o meio do caminho.
Depois de criar algumas couraças no trabalho e suportar com elas algumas (fortes) adversidades, opto por me retirar desse espaço, na incerteza de para onde partiria então. Em meio a essa primeira ruptura - com o trabalho, a ruptura com este mar não tardaria a acontecer... é, cá estou eu, me indo: "a plataforma da estação é a vida desse meu lugar... é a vida." O que posso fazer então? "Voltar quando quero".

Um comentário:

  1. Saudade do meu magrelo!
    Sou muito grata de tu ter estado comigo num dos meus últimos "deslocamentos"! Foi lindo! Que esse ano tu tenha muito, duros e cotidianos! Até porque cada vez que a gente se desloca: muda, cresce e melhora... e hospeda os amigos! Heheheh! Adoro-te, lindoo!!!
    Beijo!!!!!!!

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